O envelhecimento ainda é uma incógnita para a Ciência.Este atraso se deve ao fato de que os verdadeiros pesquisadores abominaram entrar em um campo da medicina invadido por charlatães que afirmavam saber de poções mágicas, fontes da juventude e etc.Uma outra razão é a pequena quantidade de fundos para pesquisas.Na última década porém, o aumento significativo da população idosa fez com que a gerontologia tornasse-se uma ciência respeitável.
Os profissionais ligados à gerontologia enfrentam um primeiro e fundamental problema- os vícios de diagnosticação:
1)Todas alterações encontradas em um idoso serem decorrentes do envelhecimento natural.
2)Sintomas explicados pela senescência serem atribuídos à doenças.
*CARACTERÍSTICAS GERAIS DO ENVELHECIMENTO FISIOLÓGICO
A vida é um processo contínuo com marcadores fisiológicos de uma para outra fase.
O desenvolvimento orgânico alcança a plenitude ao final da segunda década de vida, seguindo-se de uma relativa estabilidade por mais de uma década, quando ocorrem então as primeiras alterações relativas à velhice que podem ser divididas em 5 categorias:
1)Perda da capacidade reprodutiva na mulher idosa
2)As alterações funcionais caminham lado a lado com as estruturais
3)Diminuição da velocidade de condução das fibras nervosas envelhecidas
4)Alteração fisiológica secundária à interrupção de algum sistema de controle
5)Aumento da secreção do hormônio antidiurético em resposta à modificação osmótica.
A perda das funções se dá em 1% após os 30 anos de idade a cada ano.
*MECANISMOS HOMEOSTÁTICOS NO ENVELHECIMENTO
Uma mesma solicitação em diferentes idade, encontra em indivíduos saudáveis diferentes potenciais de adaptação.
A manutenção da homeostasia de faz através de receptores que detectam desequilíbrio.
*MECANISMOS DE TERMORREGULAÇÃO NO ENVELHECIMENTO
Em seres humanos a temperatura corpórea depende do balanço entre perda e ganho de calor junto com a capacidade de conservá-lo resulta na homeotermia( temperatura constante).
Na pessoa idosa pode haver comprometimento nesses mecanismos, havendo queda na produção basal de calor e sua conservação.Há também a redução do fluxo sanguíneo em decorrência do débito cardíaco o que acarreta em mãos e pés frios nos idosos, além da diminuição do número de glândulas sudoríparas.
Ele apresenta maior dificuldade de sentir a temperatura ambiente, retardando medidas que visam protegê-lo termicamente.
A freqüência de morte por hipertermia após os 60 anos aumenta pois os excessos de calor são cumulativos e a morbidade é devida principalmente à incapacidade de manter o balanço de água e sal-o idoso pode ser incapaz de adquirir volume de fluido suficiente para manter a sudorese adequada.
*COMPOSIÇÃO CORPÓREA EM ÁGUA E TECIDO GORDUROSO
Na velhice há o aumento do tecido adiposo, redução da massa corpórea magra e perda de massa óssea.
A água corpórea total diminui assim como o líquido intracelular.
*ALTERAÇÕES CARDIOCIRCULATÓRIAS
O cardíaco sofre progressiva redução com o envelhecimento, porém as alterações do fluxo sanguíneo são diferentes para os órgãos.
*ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS
Várias modificações ocorrem com o envelhecimento , a maior parte dependente da elasticidade pulmonar, favorecendo o aumento do volume residual, entre outras a partir dos 50 anos de idade.
*ALTERAÇÕES RENAIS
A função renal declina aproximadamente 50% dos 30 aos 70 anos de idade.Em conseqüência dessas alterações há a diminuição da capacidade de concentração e diluição urinárias, de reabsorção de sódio e da excreção de radicais ácidos.
Embora a insuficiência renal não possa ser atribuída à senescência, é certo que esta cria condições para que agressões pouco importantes para jovens possam ser responsáveis por graves disfunções em idosos.
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