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Kamagasaki

9 jan

Onde a maioria dos habitantes são homens, idosos e alcoolistas.

Filme “Pra sempre Alice”

9 jan

Trailer do filme Still Alice que trabalha as questões sobre a Doença de Alzheimer. Parabéns pela atuação Julianne Moore!

 

Imagem 6 out

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Poema de uma senhora sobre os netos…

26 set

NETOS
Notícia dada, bebê a caminho
Estou chegando… num cartão
As seguintes palavras: “de todos os
Milagres da vida, o mais doce”.
O tempo passa rápido, e chega
A delícia! – Expressão viva
Da vida: o neto, a neta.
Os filhos, tidos, criados
Curtidos por nós muito amados,
Vimos crescer numa velocidade
Inimaginável!!!
Nosso status, valorizado mais uma vez
Bem-vindos, quantos mais vindos.
Flor para brindar o amor,
É preciso babador.
O segurar no colo é o ápice.
O banho purificador
Lazer para ver.
Abençoado leite provedor
No seio da mãe o alento.
O ninar, o sorrir para os anjos.
Em nosso sonho real…
Andar
Falar
Brincar
De roda
De corda
Triciclo
Amarelinha
Rei ou rainha.
Mil estórias contar,
Para o sono embalar
O educar, missão dos pais.
Dos avós, compartilhar,
No maior auê possível.
Começo do recomeço.
Ah! Renascer a cada dia
No aconchego dos netos.
Elixir dos dourados anos,
Arco-íris, cor, vigor
N’alma, no corpo.
Engrenagem, partilha do tempo
Não pára. Dista para a eternidade.

Graci Imaculada Marino Totaro-71 ANOS

Assistam o vídeo!Emocionante!

26 set

Comovente!

“Melvyn, um idoso com a Doença de Alzheimer, tinha uma missão, e nada faria com que ele desistisse dela. Mesmo não sabendo onde era a sua residência, ou de onde vinha, ela tinha claro para onde ia naquele momento: comprar flores!
No dia seguinte seria o Dia das Mães e ele precisava comprar flores para a sua esposa. ”

 

A importância do idoso

6 maio

É importante ressaltar também que o benefício de um salário mínimo para maiores de 65 anos apenas é assegurado se a renda per capita da família for de 1/4 do salário mínimo.

 

O dia em que morri…

24 abr

Estranho? Nem tanto. Se depois de ler esse texto você achar que ainda está vivo, ótimo!

Caso contrário, é bom repensar se ainda existe algum sopro de vida aí dentro. Vou contar como tudo aconteceu.

A minha primeira parcela de morte aconteceu quando acreditei que existiam vidas mais importantes e preciosas do que a minha. O mais estranho é que eu chamava isso de humildade. Nunca pensei na possibilidade do auto abandono.

Morri mais um pouquinho no dia em que acreditei em vida ideal, estável, segura e confortável.

Passei a não saber lidar com as mudanças. Elas me aterrorizavam.

Depois vieram outras mortes. Recordo-me que comecei a perder gotículas de vida diária, desde que passei a consultar os meus medos ao invés do meu coração. Daí em diante comecei a agonizar mais rápido e a ser possuída por uma sucessão de pequenas mortes.

Morri no dia em que meus lábios disseram, não. Enquanto o meu coração gritava, sim! Morri no dia em que abandonei um projeto pela metade por pura falta de disciplina. Morri no dia em que me entreguei à preguiça. No dia em que decidir ser ignorante, bulímica, cruel, egoísta e desumana comigo mesma. Você pensa que não decide essas coisas? Lamento. Decide sim! Sempre que você troca uma vida saudável por vícios, gulodice, sedentarismo, drogas e alienação intelectual, emocional, espiritual, cultural ou financeira, você está fazendo uma escolha entre viver e morrer.

Morri no dia em que decidi ficar em um relacionamento ruim, apenas para não ficar só. Mais tarde percebi que troquei afeto por comodismo e amor por amargura. Morri outra vez, no dia em que abri mão dos meus sonhos por um suposto amor. Confundi relacionamento com posse e ciúme com zelo.

Morri no dia em que acreditei na crítica de pessoas cruéis. A pior delas? Eu mesma. Morri no dia em que me tornei escrava das minhas indecisões. No dia em que prestei mais atenção às minhas rugas do que aos meus sorrisos. Morri no dia que invejei , fofoquei e difamei. Sequer percebi o quanto havia me tornado uma vampira da felicidade alheia. Morri no dia que acreditei que preço era mais importante do que valor. Morri no dia em que me tornei competitiva e fiquei cega para a beleza da singularidade humana.

Morri no dia em que troquei o hoje pelo amanhã. Quer saber o mais estranho? O amanhã não chegou. Ficou vazio… Sem história, música ou cor. Não morri de causas naturais. Fui assassinada todos os dias. As razões desses abandonos foram uma sucessão de desculpas e equívocos. Mas ainda assim foram decisões.

O mais irônico de tudo isso?
As pessoas que vivem bem não tem medo da morte real.
As que vivem mal é que padecem desse sofrimento, embora já estejam mortas. É dessas que me despeço.

Assinado,

A Coragem

Texto de Lígia Guerramorte-consciente

Trocando Baterias

24 abr

 

Para quem já assistiu Frank e o robô a história soa familiar.

Um curta muito interessante, que reúne diversos aspectos da velhice e nossa atual tecnologia.

Alzheimer- um relato descrito pelo paciente.

24 abr

Sou médico aposentado e professor de medicina. E tenho Alzheimer.
Antes do meu diagnóstico, estava familiarizado com a doença, tratando pacientes com Alzheimer durante anos. Mas demorei para suspeitar da minha própria aflição.

Hoje, sabendo que tenho a doença, consegui determinar quando ela começou, há 10 anos, quando estava com 76. Eu presidia um programa mensal de palestras sobre ética médica e conhecia a maior parte dos oradores. Mas, de repente, precisei recorrer ao material que já estava preparado para fazer as apresentações. Comecei então a esquecer nomes, mas nunca as fisionomias. Esses lapsos são comuns em pessoas idosas, de modo que não me preocupei.

Nos anos seguintes, submeti-me a uma cirurgia das coronárias e mais tarde tive dois pequenos derrames cerebrais. Meu neurologista atribuiu os meus problemas a esses derrames, mas minha mente continuou a deteriorar. O golpe final foi há um ano, quando estava recebendo uma menção honrosa no hospital onde trabalhava. Levantei-me para agradecer e não consegui dizer uma palavra sequer.

Minha mulher insistiu para eu consultar um médico. Meu clínico-geral realizou uma série de testes de memória em seu consultório e pediu depois uma tomografia PET, que diagnostica a doença com 95% de precisão. Comecei a ser medicado com Aricept, que tem muitos efeitos colaterais. Eu me ressenti de dois deles: diarreia e perda de apetite.
Meu médico insistiu para eu continuar. Os efeitos colaterais desapareceram e comecei a tomar mais um medicamento, Namenda. Esses remédios, em muitos pacientes, não surtem nenhum efeito. Fui um dos raros felizardos.

Em dois meses, senti-me muito melhor e hoje quase voltei ao normal.
Demoramos muito tempo para compreender essa doença desde que Alois Alzheimer, médico alemão, estabeleceu os primeiros elos, no início do século 20, entre a demência e a presença de placas e emaranhados de material desconhecido.

Hoje sabemos que esse material é o acumulo de uma proteína chamada beta-amiloide. A hipótese principal para o mecanismo da doença de Alzheimer é que essa proteína se acumula nas células do cérebro, provocando uma degeneração dos neurônios. Hoje, há alguns produtos farmacêuticos para limpar essa proteína das células.

No entanto, as placas de amiloide podem ser detectadas apenas numa autópsia, de modo que são associadas apenas com pessoas que desenvolveram plenamente a doença. Não sabemos se esses são os primeiros indicadores biológicos da doença.

Mas há muitas coisas que aprendemos. A partir da minha melhora, passei a fazer uma lista de insights que gostaria de compartilhar com outras pessoas que enfrentam problemas de memória: tenha sempre consigo um caderninho de notas e escreva o que deseja lembrar mais tarde.

Quando não conseguir lembrar de um nome, peça para que a pessoa o repita e então escreva. Leia livros. Faça caminhadas. Dedique-se ao desenho e à pintura.

Pratique jardinagem. Faça quebra-cabeças e jogos. Experimente coisas novas. Organize o seu dia. Adote uma dieta saudável, que inclua peixe duas vezes por semana, frutas e legumes e vegetais, ácidos graxos ômega 3.

Não se afaste dos amigos e da sua família. É um conselho que aprendi a duras penas. Temendo que as pessoas se apiedassem de mim, procurei manter a minha doença em segredo e isso significou me afastar das pessoas que eu amava. Mas agora me sinto gratificado ao ver como as pessoas são tolerantes e como desejam ajudar.

A doença afeta 1 a cada 8 pessoas com mais de 65 anos e quase a metade dos que têm mais de 85. A previsão é de que o número de pessoas com Alzheimer nos EUA dobre até 2030.

Sei que, como qualquer outro ser humano, um dia vou morrer. Assim, certifiquei-me dos documentos que necessitava examinar e assinar enquanto ainda estou capaz e desperto, coisas como deixar recomendações por escrito ou uma ordem para desligar os aparelhos quando não houver chance de recuperação. Procurei assegurar que aqueles que amo saibam dos meus desejos. Quando não souber mais quem sou, não reconhecer mais as pessoas ou estiver incapacitado, sem nenhuma chance de melhora, quero apenas consolo e cuidados paliativos.
Arthur Rivin
(Foi Clínico-Geral e é Professor Emérito da Universidade da Califórnia)alzhaimer1

Definição de Avô

17 dez

Definição de Avô
Redação de uma menina de 8 anos, publicada no Jornal do Cartaxo, em
Floripa – SC.

Um avô é um homem que não tem filhos, por isso gosta dos filhos dos
outros. Os avôs não têm nada para fazer, a não ser estarem ali. Quando
nos levam a passear, andam devagar e não pisam nas flores bonitas nem
nas lagartas. Nunca dizem: Some daqui!, Vai dormir!, Agora não!, Vai
pro quarto pensar! Normalmente são gordos, mas mesmo assim conseguem
abotoar os nossos sapatos. Sabem sempre o que a gente quer. Só eles
sabem como ninguém a comida que a gente quer comer. Os avôs usam
óculos e, às vezes, até conseguem tirar os dentes. Os avôs não
precisam ir ao cabeleireiro, pois são carecas ou  estão sempre com os
cabelos arrumadinhos. Quando nos contam histórias nunca pulam partes e
não se importam de contar a mesma história várias vezes. Os avôs são
as únicas pessoas grandes que sempre têm tempo para nós. Não são tão
fracos como dizem, apesar de morrerem mais vezes do que  nós. Todas as
pessoas devem fazer o possível para ter um avô, ainda mais se não tiverem televisão.
Ana Paula